1o dia - Londrina/Posadas(AR), 815 km
Não tinha bife de chorizo no restaurante, mas sim um ojo de bife muito bom! E, claro, uma Quilmes Cristal! Começamos bem.
2o dia - Posadas/Joaquín V. Gonzales, 930 km, 1.745 desde Londrina
Passamos com todo cuidado por Corrientes (onde a polícia adora 'morder' os motociclistas brasileiros), circulando pela coletora (marginal) ao invés da pista central e seguimos em frente até Joaquín V. Gonzales, onde ficamos no hotel Ayres de Campo, também com boa relação preço/serviço (aprox. 100 reais, quarto para duas pessoas).
Jantamos um bife de chorizo (mas que não convenceu...) e, claro, mais uma Quilmes...
3o dia - Joaquín V. Gonzales/Purmamarca, passando por Salta, 380 km, 2.125 desde Londrina
Subimos até San Salvador de Jujuy pela 9, uma estrada muito estreita e cheia de curvas, passando por uma floresta. Dá só uma olhada num trechinho...
Antes de Purmamarca fomos até Tilcara (uns 25 km à frente) para abastecer, começamos a ver as alterações na paisagem e aproveitamos para comer e tomar uma cerveza Salta.
São as curvas da cordilheira, o salar, o altiplano, passando pela fronteira, claro. Mas esse ano já funcionavam de forma unificada (Argentina e Chile), então até que foi rápido.
Em San Pedro de Atacama ficamos no hotel Don Raul (http://www.donraul.cl/pt-br/), com muito boa relação custo-benefício. É central, tem estacionamento, bom café da manhã, quarto confortável e banheiro muito bom. 100 dólares para apto. duplo. Nos instalamos e fomos até o Valle de la Luna. No caminho, modéstia à parte, fiz essa linda foto do retrovisor da moto refletindo o vulcão Licancabur, na Bolívia.
Lá conhecemos o casal Marcelo Panzetti e esposa, de São Paulo, que estavam fazendo uma viagem de 9.000 km a bordo de uma BMW 1.200 GSA. No Valle o por do sol é inesquecível.
Abastecemos ao voltar do Vale e à noite jantamos um prato de carne, mais bonito do que gostoso.
5o dia - San Pedro de Atacama(CH)/Salta (AR), 595 km, 3.130 desde Londrina
Saímos não muito cedo de San Pedro de Atacama, paramos para o cristão Plínio orar (o mais perto de Deus que ele já conseguiu chegar, 4.821 msnm).
Aproveitamos para erigir um 'monumento' em homenagem aos vulcões.
Assim como na ida, paramos no 'Complejo Turisitico' Pastos Chicos (http://www.pastoschicos.com.ar/susques/). Ótimo ponto de apoio, com hotel, restaurante, combustível, telefone, etc. Em Salta ficamos no Wilson Hotel (http://www.wilsonhotel.com.ar/), bem no centro. À noite comemos o melhor bife de chorizo que existe, no restaurante El Solar del Convento (Calle Caseros 444). NÃO DEIXEM DE FAZER ISSO!!! Mesmo que sejam vegetarianos!!! Comi também Morcilla, salada, papas fritas, flan com dulce de leche, tomei espumante doce, cerveja, coca zero, etc. Imaginem como foi a minha noite...
6o dia - Salta/Tafí del Valle, 310 km, 3.440 desde Londrina
Já tinha ouvido falar como bonito esse trecho, passando por Cafayate. E, de fato, a beleza é grande e compensa muito o aumento de percurso (320 km) e tempo (pelo menos um dia a mais). Aliás, esse trecho tem atrações suficientes para justificar uma viagem específica.
7o dia - Tafí del Valle/Resistencia, 835 km, 4.275 desde Londrina
Fizemos o pedaço mais bonito desse trecho (de Tafí até Santa Lucia, uns 50 km) com uma chuva fina e neblina. Por isso não fizemos fotos. Neste sentido a estrada é uma descida por uma serra no meio de uma linda floresta. Sem dúvida, esse virou meu trajeto oficial numa próxima ida à SP Atacama (provavelmente em Maio de 2015), mas no sentido inverso. Já o resto da estrada é o típico Chaco Argentino. Plano, reto e chato. Muitos campos de produção agrícola. 'Enrolamos o cabo', dando tiros de 200 km e só parando para abastecer e comer alguma coisa leve. Em Resistencia ficamos num Hotel/Cassino (Amérian Hotel Casino Gala, Juan Domingo Perón 330 esq. Necochea), muito, muito bom e barato pelo que oferece (960 pesos para duas pessoas, mais ou menos 65 dólares).
8o dia - Resistencia/Medianeira, 705 km, 4.980 desde Londrina
O tempo voltou a esquentar desde ontem, assim que entramos no Chaco. Quando estávamos chegando em Posadas, um pouco antes do contorno, vimos a moto do Marcelo Panzetti e esposa (que conhecemos em SP Atacama) parada com o pneu traseiro furado. Paramos para dar um 'apoio moral', mas no fim das contas, com um reparador instantâneo de pneus, acabamos ajudando que eles chegassem na cidade, onde conseguiram um pneu novo.
Tocamos em frente, passamos a fronteira e chegamos em Medianeira no começo da noite.
Ficamos no Hotel Harbor Inn (135 reais, quarto para duas pessoas) e por lá jantamos, pedindo comida num restaurante. Depois, fiquei sabendo que o doido do Marcelo Panzetti (o do pneu furado), tocou até Cascavel, chegando lá a meia noite.
9o dia - Medianeira/Londrina, 450 km, 5.430 desde a saída.
Na volta lembramos dos nossos amigos 'traíras', que também viriam mas nos deixaram na mão.
Chegamos em casa no meio da tarde. Foram 9 dias, 5430 km, média de pouco mais de 600 km por dia. Deu para matar a vontade de andar de moto.
Até uma próxima.
Muito legal Otávio, belas fotos, inclusive a dos amigos traíras. Kkkk
ResponderExcluirRelato excelente o seu! Mas 10 dias não é pouco tempo?
ResponderExcluirSim Paulo. O ideal são duas semanas. Como não era minha primeira vez (na verdade, nem a segunda...) e o meu companheiro foi ficando cada vez mais com saudades de casa...
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